Momentos Mágicos – dia 7 de maio de 2018
Hoje eu encontrei um pássaro no
sótão da casa onde moro.
Ele entrou por uma janela
lateral, mas perdido, não encontrou a saída.
Estava exausto e tentava, em vão,
sair por uma vidraça. Não sei dizer a quanto tempo o pobre pássaro se bateu
contra a vidraça, sem vê-la, pensando ser sua saída.
Subi numa cadeira e tentei
pegá-lo. Assustado, ele voou para outro ponto do sótão.
Insisti, fui atrás, novamente
investi e, dessa vez, consegui pegá-lo (ou teria ele se entregado ao destino?).
Levei-o à janela aberta e o
soltei. Ele saiu voando no espaço e sumiu no horizonte.
Imagino o desespero da pequena
criaturinha sem entender o que se passava.
Imaginei-me em seu lugar, perdido
após ter cometido algum erro estratégico e tentando, em vão, continuar meu
curso sem me dar conta de que, para sair daquela situação, teria que rever meu
caminho.
Lembrei-me de Einstein[1]:
“Os problemas significativos que enfrentamos
não podem ser resolvidos no mesmo nível de pensamento em que estávamos quando
os criamos.”
O pássaro se assemelha às nossas
decisões e nosso ego: é difícil admitir que erramos, mas, se assim não o
fizermos, continuaremos com o mesmo problema.
Eventualmente, alguém com
sabedoria nos levará ao caminho certo, mas antes sofreremos até a exaustão
para, somente então, admitirmos nossa fraqueza.
Esse pássaro me deu uma grande
lição sobre a humildade e a necessidade de revermos nossas decisões para que
possamos atingir os resultados que desejamos.
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