Momentos Mágicos – dia 18 de maio de 2018


O livre pensar...

Somos seres pensantes e evoluímos com o conhecimento e experiência de vida que adquirimos.
Entretanto, somos únicos, tanto do ponto de vista biológico quanto do ponto de vista do conhecimento acumulado. Também somos únicos em relação às interpretações que damos aos fatos e acontecimentos.

Para incrementar essas peculiaridades, o tempo nos torna diferentes: nossa forma de pensar muda com o passar dos anos, justamente por conta das experiências que acumulamos.

Então, convivemos com pessoas diferentes, com diferentes graus de experiência, em diferentes estágios da vida, com diferentes olhares e interpretações dos fatos.

Essas dificuldades podem nos levar a atalhos para a convivência, como o abandono do livre pensar. Podemos adotar pensamentos prontos sobre diversas situações. Isso nos permite eliminar dúvidas, além de podermos referendar nosso pensamento em função de algum pensador ou líder. É mais fácil e isso nos inclui em grupos.

Entretanto, essa atitude nos faz perder a capacidade de pensar, o que é lamentável.
Somos objeto de controle social e o pensamento é a última fronteira, até agora inatingível, na qual podemos ser livres, sem censuras nem julgamentos.

Mas o livre pensar tem seu preço. Envolve tomar decisões e colocar opiniões que podem ou não coincidir com os pensamentos prontos.

Pode incomodar e criar problemas.
Eu prefiro adotar o livre pensar, até porque exige reflexões e resulta em crescimento. Dá-me a possibilidade do arrependimento e de rever minhas atitudes.

O livre pensar é a base da criatividade e, consequentemente, da evolução.
Hoje, a polarização do pensamento está causando agressividade e contendas. Falar o que se pensa pode representar assumir rótulos, o que é perigoso.

Meu momento mágico de hoje foi perceber a comunicação livre dos animais. Sem a habilidade da linguagem, transmitem-nos sentimentos bons, nos acalmam e demonstram amor incondicional, tal qual a cadelinha Mel, que me acompanha todo o tempo em que estou em casa e outros cãezinhos que encontro em nossas visitas em campo, um dos quais homenageio na foto deste post.

Às vezes, é preciso conter nossos pensamentos no abrigo ainda invulnerável de nossas mentes. Talvez, nos dias atuais, as atitudes sejam mais importantes do que a linguagem.

De qualquer forma, o amor ainda é a melhor de todas as formas de comunicação, assim como o respeito às opiniões do livre pensar.



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