Momentos Mágicos - dia 4 de janeiro de 2018


Hoje minha colheita ocorreu logo pela manhã e a protagonista foi uma estrela.

Ela invadiu o ambiente onde eu praticava a meditação matinal. Encheu de luz e calor todo o espaço em que eu estava e me encantou com sua beleza. Estrela que sustenta e dá vida ao nosso planeta: o nosso Sol.

O brilho era tão intenso que pude registrar em imagem sua explosão de energia luminosa driblando as colunas das janelas, impotentes para conter tamanha manifestação.




Com majestade incomparável, retirou-me da noite e me apresentou um novo dia, com novas oportunidades, um dia a se fazer, em minhas mãos.

Uma analogia com o ciclo nascimento-morte-renascimento, mostrando-nos todos os dias que, por mais longa que possa parecer a noite, o dia ressurgirá com todo o seu vigor.

Um bom começo de dia para a reflexão: uma manifestação cósmica diária que muitas vezes nem percebemos. Muitas vezes reclamamos do calor, da luminosidade. Usamos óculos escuros e ar-condicionado para afastar seus efeitos e nem nos dignamos a vê-lo nascer, assim como não percebemos sua partida: o pôr do sol é igualmente espetacular.

Mas até mesmo a ciência nos provou que as estrelas são o berço da vida. É nelas que estão contidos os elementos básicos para a criação de planetas, assim como da vida.

Uma usina que renova o universo, consegue harmonizar ciência e poesia: somos todos feitos de matéria estelar. Ao olharmos o céu à noite, vemos estrelas brilhantes e nos encantamos com elas. Ao amanhecer, nossa estrela se apresenta próxima, irradiando vida.

É bom pensar que somos filhos dessa estrela e que temos, com certeza, uma centelha de seu brilho e calor. Manifestar esse traço genético diariamente deveria ser o nosso maior compromisso. Assim como reconhecer que todo o ser vivente traz em si a mesma herança e poder, assim, ver o sagrado de cada um de nós.


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