Momentos Mágicos – dia 27 de janeiro de 2018

Faze com que saibamos como são poucos os dias da nossa vida,
 para que tenhamos um coração sábio. (Salmo 90.12)



Hoje eu estava dirigindo e parei num semáforo, esquina com uma avenida movimentada.
Um homem entregou-me um folheto, com o salmo que escolhi para descrever o momento mágico deste dia.
Ele pedia uma contribuição qualquer e eu lhe dei uma moeda, um tanto constrangido por não ter mais dinheiro disponível no momento.

Trouxe o folheto para casa e lia esse salmo quando, repentinamente, ouvi um ruído forte no sótão de casa.Subi rapidamente, mas, não encontrei nada estranho. Apesar de não ter encontrado nenhuma razão para o forte ruído que ouvi no sótão, imagino que tenha sido uma ave que teria se chocado com a vidraça, o que já ocorreu antes.

Voltei pela escada e comecei a pensar que a mensagem que recebi, o salmo, assim como o chamado que me fez subir a escada poderiam trazer alguma conexão.

Contei os degraus da escada e descobri que somam doze. O salmo traz o número doze (Salmo 90.12). A soma dos números do salmo também resulta em doze:  9+0+1+2=12.

Procurei explicações sobre esse número e encontrei o seguinte texto:

O número 12 é o resultado de 4 vezes 3, isto é, um número bem completo. Encontramos para o número 4 a simbologia da terra com os quatro pontos cardeais: Norte, Sul, Leste e Oeste. O número 3 nos liga a realidade divina em sua Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. Unindo céu e terra multiplicando 4 x 3 teremos o número 12. O número 12 englobando a Terra (4) e o céu (3) multiplicado indica o número perfeito. Portanto nos livros do Antigo Testamento encontramos o número 12 na nomeação das 12 tribos de Israel. No livro do Apocalipse encontramos os anciãos são 24, isto é, 2 X 12 (Ap 4,4). Os que serão salvos (Ap 7,4) serão 144.000, isto é 12 X 12 X 1000! Enfim podemos considerar o número da totalidade (Ap 21,12-14).[1]


Esses sinais me foram dados sobre a perfeição divina e a efemeridade de nossas vidas diante dela. O doze, os degraus da escada, o ruído, o pássaro.
Uma boa reflexão para o dia de hoje.

Talvez uma boa tradução seria que somos passageiros com um curto tempo nesta vida e, a busca pela perfeição exige enfrentar barreiras -  somos obrigados a transpor essa barreira invisível, porém real: a passagem para a eternidade.

Se assim for, se a perfeição somente se alcança através da passagem para outro plano, então, somos todos seres imperfeitos, em busca da perfeição que não se encontra aqui. Uma bela razão para o perdão e para compreendermos as falhas, nossas e também dos outros.


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