Momentos Mágicos – dia 20 de janeiro de 2018


Talvez a morte tenha mais segredos para nos revelar que a vida.


Ontem eu recebi uma história emocionante de uma mulher que, tendo conhecimento de uma grave enfermidade incurável, decidiu encarar a morte por outro viés.

Desejou viver sua vida sem o sofrimento dos recursos médicos que, em seu caso, apenas prolongaria sua vida, mas, ao que ela entendeu, com um preço enorme a pagar: sofrimento físico, intervenções cirúrgicas e afeitos colaterais indesejáveis.

Com essa decisão, passou a por em prática todos os seus planos, sem deixar “pendências”.
Aproximou-se da família e consegue encontrar a felicidade.

Fiquei tocado com a história e, talvez por ter ido para a cama com esse pensamento, encontrei hoje meu momento mágico numa planta, onde algumas folhas morreram, mas, deixaram uma imagem interessante: tornaram-se azuis.

O vaso, que se encontra no quintal da casa onde moro, apresenta uma planta que possui folhas verdes, outras de um verde mais claro e outras azuis. Tornaram-se azuis após a morte, mas, compõem uma visão harmônica e agradável.

Nesse vaso, a vida e a morte compartilham o mesmo espaço e, juntas, tornam-no ímpar.
As folhas mais novas são as mais claras e representam a vida que ressurge, enquanto as azuis se foram, mas ainda estão lá, fisicamente e belas como nunca foram em vida.

O tema pode não agradar, mas, penso nas pessoas que conheço que se foram, como o meu pai, no ano passado. Essas pessoas não estão conosco de maneira visível, mas, encontram-se em nossos melhores pensamentos. Deixaram uma memória importante e se tornaram eternos para nós, que ainda estamos por aqui.

Memórias como as folhas naquele vaso: “azuis” e belas.






Em tempo, se você se interessou pela história da mulher que mencionei no início desta post, veja no link: https://www.facebook.com/Veja/videos/10155648927620617/

Comments

Anonymous said…
em memoria de todas as nossas folhas azuis, que ja nao sao verdinhas, mas deixaram suas boas sementes.

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