Momentos Mágicos – dia 29 de março de 2018
Elásticas como a
borracha, as teias de aranhas podem ser mais firmes que fibras de Nylon ou
Kevlar (aquelas usadas para confeccionar coletes à prova de balas). Além de
serem antimicrobianas, hipoalergênicas e biodegradáveis.[1]
Hoje fui surpreendido por uma curiosa construção civil:
uma enorme teia de aranha.
Essa teia estava no quintal de uma residência, num local
que sugeria certa reverência: como se o local fosse destinado à aranha, tamanho
o destaque que ela assumiu na residência.
Um momento mágico incrível com muitas reflexões, a começar
pelo texto que extraí e coloquei no início deste post.
Um ser de mínimas proporções, quando comparado a nós
humanos, consegue sozinho tecer uma obra dessa natureza.
Uma obra feita para sua alimentação, fator de equilíbrio
ecológico, é também biodegradável, além de proteger a aranha de visitantes
indesejados, mas permitir que os desejados ali se prendam.
A teia, quase invisível, interrompe o caminho dos insetos e os coloca presos. Uma vez nessa condição, a aranha ataca a vítima com seu veneno, transformando-a em alimento.
E como tudo na natureza, sua obra é belíssima.
São muitas as situações semelhantes em que nos envolvemos que se assemelham a esse tipo de armadilha. Infelizmente, as armadilhas que caímos não são belas e muito menos servem para alimentar outros seres.
As estratégias naturais obedecem a um equilíbrio e a um propósito evolutivo. As humanas prestam-se a alimentar o ego.
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