Momentos Mágicos – dia 08 de março de 2018
Hoje é dia de reflexão sobre a
mulher.
É difícil falar algo sobre a
mulher que não soe como “clichê”, uma vez que muito se discute sobre sua
condição na sociedade, tanto no que se refere à igualdade de oportunidades,
quanto temas ainda mais graves, como o assédio e a violência.
Penso que talvez a dualidade não
exista de fato, mas, seja apenas uma face de nossa cultura cartesiana.
Acompanhe-me nesse raciocínio:
somos resultado da união de gêneros opostos. Nascemos com um gênero definido e
precisamos do gênero oposto para voltar ao ciclo da criação e preservação da
espécie. Assim sendo, individualmente somos incompletos, no sentido, é claro,
da preservação da espécie.
Isolar os gêneros é uma atitude,
portanto, antinatural.
Aí pesa a cultura na qual estamos
imersos, que divide os gêneros e atribui tarefas baseadas nesse princípio, com
prejuízo para as mulheres, que arcam com uma carga muito maior de trabalho e
responsabilidades.
Depreciar a mulher significa pôr
de lado parte de nossa completude. Torna-nos como mancos.
Enaltecê-la faz-se necessário,
para que uma nova história seja escrita, respeitando o equilíbrio desejado e permitindo
que sejamos coerentes com a nossa natureza.
Afinal, quando se diz “mulher”, o
que lhe vem à mente? Uma modelo? Sua mãe? Sua filha? Acorde: todas elas são
mulheres.
Meu momento mágico de hoje: saber
que trabalho ao lado delas, tenho uma esposa maravilhosa, uma mãe que merece este título, irmãs dedicadas, filhas
lindas, uma netinha espetacular e isso me torna completo.
Assim como na imagem que registrei no dia de hoje, céu e mar compõem uma paisagem que somente tem sentido em sua completude, um homem não se viabiliza sem que haja uma mulher.
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