Momentos Mágicos – dia 15 de março de 2018


A perfeição é resultado da conciliação dos opostos.

Hoje encontrei uma cena que me chamou à atenção.
Não fui eu quem a percebeu inicialmente, mas, minha colega de trabalho que me mostrou esse momento mágico.

Uma rua comum, mas, de um lado, uma mata preservada e de outro, casas construídas.
A cena remete a um enfrentamento entre a natureza bruta e a civilização.
O “dual” , os opostos se enfrentando.

Se olharmos com atenção, perceberemos que no lado da mata, existem árvores que não seriam nativas, mas, plantadas por produzirem flores coloridas.
Do lado da “civilização” também podemos ver que as construções são compostas com materiais advindos da natureza, como o barro, os minérios, todos, obviamente, transformados em novas configurações.

Esse enfrentamento não existe, sendo apenas uma ilusão do nosso olhar. A rua é o limite entre os dois aparentes opostos e harmoniza todo o contexto.

Acreditam os orientais que existem duas forças opostas na natureza: o ying e o yang e que somente o equilíbrio entre os dois pode trazer harmonia e felicidade. O desequilíbrio é a fonte do sofrimento.

Então, é na soma dos opostos que se obtém o equilíbrio, a harmonia e a felicidade.

Em última análise, sendo o homem um ser natural e estando limitado ao ambiente em que vive, tudo o que produz é resultante de um realinhamento de elementos naturais: o artificial não existe.

Como seria interessante se, ao encontrarmos pessoas com pensamentos divergentes do nosso, entendêssemos que somos opostos e que a harmonia entre nossas polaridades é capaz de gerar algo novo e melhor. Se percebêssemos que somos feitos dos mesmos elementos naturais e que temos muito mais semelhanças do que diferenças.
As brigas perderiam o sentido – o diálogo se tornaria a regra.

Numa cena urbana, uma prova da harmonia dos opostos, gerando um ambiente de grande beleza, trazendo mais conforto térmico às famílias que residem no local, perfume e beleza das flores.



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