Momentos Mágicos – dia 14 de março de 2018


"Pessoas que se vangloriam dos seus Q.I. são perdedoras". (Stephen Hawking)


Hoje, pela manhã, tomei conhecimento da morte do físico Stephen Hawking.

Sempre me impressionou o fato de termos como o maior físico da atualidade, um homem com deficiência, o que quebra muitos paradigmas e preconceitos.
Condenado precocemente a uma vida limitada, foi perdendo os movimentos gradativamente, indo da imobilidade, o que o colocou numa cadeira de rodas, à incapacidade de falar: comunicava-se através de um tradutor eletrônico que se baseava em suas expressões faciais.
Apesar de todas essas limitações, alcançou o status de celebridade no campo da ciência.

Cientista por excelência, tinha um amor e um compromisso assumido com a verdade científica, chegando a vir a público para dizer que havia errado em suas pesquisas anteriores sobre o buraco negro, especificamente sobre o horizonte de eventos (local onde qualquer corpo celeste que venha a transpor seu limite é engolido pelo buraco negro e perder-se-á qualquer sinal de sua existência)[1].

Alguém com tamanho conhecimento e, sobretudo, reconhecimento no mundo acadêmico, capaz de enxergar seu equívocos e chamar a comunidade científica para a correção da sua teoria – acima de qualquer vaidade, estava o seu compromisso com a verdade.

A frase dele que iniciei este texto, traz ainda outra virtude que me traz muita satisfação: ao desprezar o Q.I. como alvo de vanglória, evoca o estudo perseverante como responsável por conquistas concretas, ou seja, não se trata de “dom” ou de fator biológico: a genialidade não se baseia na biologia, mas, na prática diária e coragem para com seus propósitos.

A genialidade está ao alcance de todos nós, é democrática e não uma condição predestinada pelo destino genético.

Em Joinville, o dia começou ensolarado, mas, logo veio uma neblina e a chuva – sinto que a natureza parece chorar pela perda de uma pessoa que entrou para a história - momento mágico de reflexão pela honestidade, superação e humildade.

Apesar dele ser ateu confesso, desejo a Stephen Hawking que Deus o receba e lhe mostre o que sempre desejou saber: a Teoria de Tudo.



DIA DO PI: CONEXÕES CURIOSAS

O Dia do Pi (ou Dia da aproximação do Pi) é comemorado todos os anos em 14 de março. A escolha da data foi feita pelo modo como os americanos registram as datas, com o mês na frente do dia, no caso 3/14, que é a aproximação mais conhecida do π (3,141592653589793238462643383...).
A primeira comemoração da data aconteceu em 1988, em São Francisco, no Museu Exploratorium. A ideia foi de Larry Shaw, um físico, artista e curador norte-americano, que é considerado o "Príncipe do Pi".
Os mais empolgados também comemoram a "Hora do Pi" às 1:59:26, quando se dá a maior aproximação com a sétima casa decimal do Pi. Já do "Segundo do Pi" ocorreu apenas uma única vez, em 14 de março de 1592, às 6:53:58.
Coincidentemente, a data também é comemora o aniversário de Albert Einstein (14 de março de 1879) e a morte de Stephen Hawking (14 de março de 2018).
Desde 2004 a NASA promove Pi in the Sky, um conjunto de desafios matemáticos com temática espacial. Onde os participantes devem calcular problemas reais, como por exemplo: terremotos em Marte, chuva de hélio em Júpiter, taxa de rotação do asteroide Oumuamua.


"Olhe para as estrelas e não para os seus pés."


[1]Ele.. (Stephem Halking) … sugeriu que, quando um buraco negro engole uma partícula, uma parte dela irradia para o espaço, roubando um pouco de energia do buraco negro à medida que ela sai.Por isso, eventualmente, os buracos negros podem desaparecer, e o único vestígio restante seria a radiação eletromagnética que eles emitiram - o que é conhecido como "Radiação Hawking".De acordo com os cálculos de Hawking, essa radiação não conteria informações úteis sobre o que o buraco negro engoliu. As informações sobre o material sugado se perderiam para sempre.O problema é que isso vai contra as ideias da física moderna, que afirma que sempre é possível reverter o tempo.O universo, como uma espécie de supercomputador, deveria sempre ter registrado as informações de cada elemento. Mesmo se essas coisas fossem destruídas, seus atributos físicos essenciais devem viver para sempre.Segundo Hawking, essa informação parecia estar perdida no buraco negro, como se uma parte do chip de memória do universo tivesse sido apagada.De acordo com este teorema, apenas informações sobre a massa, carga e momento angular do que entrou poderiam sobreviver.Porém, cerca de 10 anos atrás, o Dr. Hawking concedeu uma derrota no debate sobre as informações do buraco negro, admitindo que os avanços na teoria das cordas, não deixaram espaço no universo para perda de informação.A princípio, Hawking concordou que a informação sempre é preservada, e com os cálculos corretos, você sempre deve conseguir reconstruir os padrões.” (https://www.hipercultura.com/a-nova-teoria-de-stephen-hawking-sobre-buracos-negros/ )


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