Momentos Mágicos – dia 26 de abril de 2018
"Há duas maneiras de não sofrer: esquecer a história ou morrer."
(ROSENBAUM, p.218)
Estou em férias e passo os dias com minha mãe.
Com ela relembramos passagens de nossa história comum, além de me conectar com as histórias dela, histórias que remontam tempos antes de minha existência.
As histórias nos fazem rir e chorar. Lembramo-nos de pessoas que já não se encontram entre os vivos, e nos faz perceber a importância dos momentos que temos com as pessoas que amamos, em função do tempo limitado - e incerto - que dispomos.
Apesar da dor do tempo passado, sofrer é preciso. É com o sofrimento que aprendemos a crescer, nos tornamos mais tolerantes e humanos.
A insatisfação é o motor de nossa evolução cultural.
Hoje pudemos conversar mais, viajamos no tempo. Percebi que coisas que me pareciam importantes no passado, hoje parecem efêmeras e o inverso também ocorre.
Constato que nossa avaliação sobre o momento é, muitas vezes, equivocada, assim como nossas certezas se esvaem com o tempo.
Enquanto conversávamos, minha mãe fazia esfihas caseiras. Tarde agradável, cheia de emoções e saudades.
Na comunidade Caminho Curto, em Pirabeiraba, (bairro rural de Joinville), o menino Vinicius mandou-me mensagem dizendo estar com saudades do "Zé do Nó"- (personagem que criei no trabalho voluntário tealizado na comunidade). Meus momentos mágicos especiais: vivendo memórias que afloram em todas as idades, em todos os lugares.
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