Momentos Mágicos – dia 16 de fevereiro de 2018

A busca do guerreiro do Espírito é de resolver os
mesmos problemas que os Guerreiros enfrentam. A diferença é que o Guerreiro do Espírito
ataca o vício, o egoísmo, a agressão e a maldade em suas raízes.
Ele sabe que as atitudes que
levam a maldade externa começam no mundo interno das pessoas.
A TRADIÇÃO DO GUERREIRO DO ESPÍRITO
Fonte: Tai Chi Magazine
Escrito por: Eo Omwanke



Joinville é considerada a cidade das flores. Como já mencionei em posts anteriores, também é considerada a cidade das bicicletas, a cidade da dança. Curiosamente, nenhum desses títulos são tratados com atenção pelos órgãos públicos.

É claro que essas informações constam em publicidade turística, mas, o que se vê são ações da sociedade civil que as justificam.

Exemplos? As bicicletas se tornaram referência pelo fato das pessoas adotarem esse tipo de veículo para irem ao trabalho há décadas, alternativa viável para uma população operária que não reúne recursos suficientes para uso do transporte público, que é caro e desconfortável. Existe até um museu da bicicleta, mas, mantido também pela sociedade civil.

A dança é protagonizada pelo Bolshoi, que todo ano realiza o maior festival de dança do mundo – muita gente no Brasil desconhece esse evento.

E as flores, ah as flores, não fogem à regra. São obras das famílias que as cultivam, mas, que o tempo cuida de tornar coisa do passado, por conta do novo estilo de vida contemporâneo, mais plástico, mais metálico, virtual.
A prefeitura parece tentar fazer com que as ruas e avenidas centrais justifiquem o título de cidade das flores: canteiros floridos aparecem na avenida Beira Rio.
Entretanto, esse movimento unilateral, não pactuado com a sociedade, resulta em descaso por parte dos pedestres, fato registrado na foto de hoje, onde encontro uma garrafa plástica em meio às flores coloridas.

Essa imagem traz inúmeras reflexões.
Para mim, um momento mágico para pensarmos nos resultados de ações não compartilhadas – de que vale plantar flores para uma população que carece de educação, saúde, segurança e, acima de tudo, respeito por parte do poder público?

Assim é nossa luta interna que ocorre entre a mente e o espírito: desejamos a evolução, mas, agimos como selvagens.

Cuidar das raízes de nossas mazelas traria resultados efetivos: a população plantaria flores em seus jardins e a cidade, resultado da soma das construções individuais, seria digna do título de cidade das flores.




Como comparação, encontrei hoje ainda uma casa onde a família transformou seu quintal num pequeno pedaço do Paraíso, demonstrando que isso é possível.




Comments

Popular posts from this blog

A PRAIA

GUERRA À ESTUPIDEZ

Resenha do livro: O Vôo da Gaivota, de Emmanuelle Laborit.