Momentos Mágicos - 19 de Dezembro de 2018

Vento, sopro divino, às vezes se torna raro, então, é preciso embalá-lo, colocá-lo numa garrafa e entregá-lo em presente àqueles que dele se privam.


O vento que sopra nas casas, refrescando o sono de muitos, não é o mesmo que se oferece aos menos favorecidos.

Não menciono o vento natural, esse que não parece nos favorecer nessa época do ano, quando o calor se impõe e nos subjuga. 

Refiro-me ao vento forjado, que brota de aparelhos de ar condicionado e ventiladores, equipamentos não disponíveis e nem acessíveis a muitas famílias.

O suor escorria, anteontem, no rosto de uma mulher que visitamos. Com uma filha especial, sem marido e com renda limitante, as duas sofriam com o calor tórrido dentro de sua pequena casa.

Retornamos ao local hoje e entregamos um ventilador novo à família. 

A alegria daquela mulher e sua filha nos contagiaram e nos emocionaram.

Um ventilador trouxe alegria naquela casa, mas, acima de tudo, a entrega, o apoio, o amor de nossa equipe que se lembrou dessa família pequena, mas nem por isso menos importante.

Foi o melhor presente que já demos.




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