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FEIRA DO PRÍNCIPE: A Volta da Feira de Artesanato à Rua do Pŕincipe

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Em 19 de março de 2013, publiquei um resumo da dissertação que fiz sobre a Feira de Artesanato na Rua do Príncipe (Joinville/SC).  Em 1986, um calçadão foi construído naquela rua, sendo reivindicado pelos artesãos, que passaram a ocupar o espaço com a intalação da Feira de Artesanato.  Em 2004, entretanto, o mesmo calçadão é destruído, sob discursos semelhantes por parte do poder público que curvou-se, nos dois momentos, a pressões de grupos organizados e com objetivos em rota de colisão - Ajart x CDL ( http://abeidresume.blogspot.com.br/2013/03/uma-rua-em-disputa-rua-do-principe.html ). O ano de 2014 trouxe de volta a Feira de Artesanato à Rua do Príncipe, ocupando, desta vez, o asfalto e espalhando-se pelas ruas centrais. O retorno da Feira de Artesanato é ainda tímido, quando comparado ao que já representou essa feira no passado, mas parece abrir mais uma vez as portas para que a tradição retome à Rua do Príncipe. Seguem fotos tiradas no local, em agosto d...

CONARH – 40 Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas - uma menção à parte para Felipe Mello

Após relatar algumas "pérolas" anotadas no evento CONARH – 40 Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas, ficou em mim o sentimento de injustiça para com o "iluminado" Felipe Mello, uma pessoa que acendeu em mim uma criança que insisto em fazer dormir, mas simplesmente não consigo, para meu próprio bem. Após a palestra, o nobre Felipe distribuiu exemplares de seu livro "Interessados & interessantes", que li rapidamente e selecionei frazes que me tocaram de forma especial. Seguem essas anotações, para deleite de quem ainda não conhece o autor. Se você trabalha na Cia. Águas de Joinville, aguarde meu retorno de férias: doarei o exemplar à biblioteca. “...caminho com a esperança ativa de que a comunicação vitaliza o encontro das sementes com os terrenos férteis, pois mais do que nuvem onde reside o pensamento, é chuva que toca o corpo humano e gera resuldados bons ou ruins.”(p.15) “O norteador de cada passo foi a busca contínua...

CONARH – 40 Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas

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No período de 18 a 21 de agosto deste ano de 2014, ocorreu o “mega” evento CONARH – 40o Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas, promovido pela ABRH – Associação Brasileira de Recursos Humanos. Tive o privilégio de participar, pela primeira vez, desse evento que me fascinou. Não apenas tratou-se de um evento de grandes proporções espaciais, como de grande diversidade de expositores e palestrantes de todo país e de fora dele. As oportunidades foram tantas que fui obrigado a escolher o evento que participaria, pois, muitas vezes ocorriam eventos simultâneos, todos de elevada qualidade. Fico com a sensação de “quero mais” e com pena das palestras que perdi. Alguma coisa, entretanto, eu posso fazer: deixar o registro de anotações que fiz durante as palestras que assisti, para que, aqueles que não tiveram a minha sorte, possam desfrutar de algumas “pérolas” merecedoras de destaque e reflexão. Seguem as palestras que selecionei, por ter participado delas, e as anotações que f...

Resenha do livro: O Vôo da Gaivota, de Emmanuelle Laborit.

Emmanuelle Laborit nasceu surda na França no ano de 1971. Assim como grandes personalidades são forjadas em lugares, épocas e culturas caóticas, Emmanuelle tornou-se símbolo pela sua luta por direitos elementares negados aos surdos e pela sua obstinação em alcançar seus sonhos. Emmanuelle teve forte apoio dos pais, mas encontrou um modelo pedagógico equivocado. Ao descobrir a língua de sinais, percebe que existe uma “cultura” praticada pelos surdos, um mundo novo no qual encontra lugar para se desenvolver e alcançar o que parecia ser impossível. Nesse livro, ela conta sua trajetória, uma leitura suave e, ao mesmo tempo, emocionante e esclarecedora. A autora parte de sua infância para expor suas dificuldades iniciais, quando as palavras lhes representavam um grande mistério. Relata que vivia no momento presente, não tinha noção do que representa o passado ou o futuro, nem mesmo a consciência de sua própria individualidade, noções que só alcançaria após ter contato com...

Pró-acessibilidade: prêmio nacional ABRH 2014

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Educação x Políticos Brasileiros

Definitivamente, preciso escrever sobre esse tema, já tanto discutido em tantas instâncias, mas, que não apresenta resultados práticos. O Brasil encontra-se na 38ª posição do ranking mundial em pesquisa sobre a qualidade da educação ( segunda edição do relatório produzido pela empresa de sistemas de aprendizado Pearson (ligado ao jornal britânico Financial Times ) e pela consultoria britânica Economist Intelligence Unit EIU). "Países em desenvolvimento ocupam a metade inferior do ranking, com a Indonésia novamente aparecendo em último lugar entre as 40 nações analisadas, precedida por México e Brasil", diz o relatório produzido junto com o ranking ("A Curva de Aprendizagem"). A matéria completa encontra-se na página : http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/05/140508_brasil_educacao_ranking_dg.shtml . Simultaneamente, ouço no rádio campanha do atual prefeito de Joinville sobre o investimento feito em educação: tablets, prédios reformados ou nov...

O "tudo" e o "nada" de nossa existência

Somos equilibristas caminhando num fio sobre o abismo que nos leva ao tudo e ao nada. A dança na corda bamba que requer equilíbrio e nos ameaça a cair no abismo da arrogância ou no abismo da depressão. Vivemos sob o paradoxo de sermos “nada”, poeira cósmica perante a imensidão astronômica da criação e de sermos únicos, no tempo e no espaço, o que nos torna raros e, portanto, sagrados. A dualidade, muitas vezes insuportável, entre a humilde condição do “mais um” e a honra do inimitável DNA. Somos um grande mistério para nós mesmos, levados por pensamentos e vaidades, tolhidos pelo tempo implacável e fatal. Escravos das soluções elaboradas enquanto a simplicidade se torce em gargalhadas de nossas mazelas. Caminhantes sob um céu de estrelas, alheios à imensa beleza acima de nossas cabeças, preocupados que estamos com futilidades e aparências. Caçadores míopes que buscam a felicidade em lugares longínquos,   enquanto a mesma encontra-se, muitas vezes, no local...

Mobilidade Urbana e os "pulsos culturais"

As cidades pulsam, movimentam-se em ciclos. Quem anda pelas ruas sabe disso: existem horários em que a mobilidade é impraticável e outros em que é possível sentir que o fluir é possível. Também que trabalha com atendimento ao público pode atestar que períodos certos no mês e dias certos na semana, além de horários bem definidos em cada dia são testemunhas de filas intermináveis, enquanto em outors momentos é possível ser atendido rapidamente. Assistimos diariamente os problemas gerados pela dificuldade na mobilidade urbana, especialmente em grandes cidades, onde a simples rotina de sair de casa ao trabalho ou escola pode se transformar em uma maratona estressante e perigosa. Junto com esse fato, assistimos também os discursos dos gestores públicos no sentido de trazer soluções que atingem os efeitos, deixando as causas sem atenção. As soluções vão desde a construção de novas vias públicas até a limitação da circulação de veículos nas ruas em certos dias da semana, ...

Pró-acessibilidade emociona ouvintes em seminário da ABRH em Joinville.

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Qual o limite para a alienação?

Ao observarmos o comportamento de muitos, percebemos a sintonia no que se refere às aparências físicas, de vestimenta e de hábitos que vão desde a forma de caminhar até a linguagem em uso. Aqueles que estão de fora desse comportamento padronizado, são tidos como excêntricos ou inferiores, dependendo do grau de importância que a sociedade lhes confere. A inclusão nesse grupo padrão, formatado pelos interesses econômicos de momento, exige o consumo de bens, alimentos e acesso a locais muitas vezes excludentes para a maior parte da população. Assim, existe um grupo considerável da população que se sente inferiorizada, frustrada e excluída, muitas vezes tendo acesso ao mínimo necessário para a vida, como moradia, alimentação e renda. Esse desconforto social gera tensões com efeitos sobre a segurança pública e a paz nas cidades. É fato que a mídia tem grande influência na criação desse “padrão” de vida “ideal” e fundamentado no consumismo fútil. Mas será mesmo que essas pessoas esta...