Resenha do livro: O Vôo da Gaivota, de Emmanuelle Laborit.
Emmanuelle
Laborit nasceu surda na França no ano de 1971. Assim como grandes
personalidades são forjadas em lugares, épocas e culturas caóticas,
Emmanuelle tornou-se símbolo pela sua luta por direitos elementares
negados aos surdos e pela sua obstinação em alcançar seus sonhos.
Emmanuelle
teve forte apoio dos pais, mas encontrou um modelo pedagógico
equivocado. Ao descobrir a língua de sinais, percebe que existe
uma “cultura” praticada pelos surdos, um mundo novo no qual
encontra lugar para se desenvolver e alcançar o que parecia ser
impossível.
Nesse
livro, ela conta sua trajetória, uma leitura suave e, ao mesmo
tempo, emocionante e esclarecedora.
A
autora parte de sua infância para expor suas dificuldades iniciais,
quando as palavras lhes representavam um grande mistério. Relata que
vivia no momento presente, não tinha noção do que representa o
passado ou o futuro, nem mesmo a consciência de sua própria
individualidade, noções que só alcançaria após ter contato com a
língua de sinais, aos sete anos de idade.
O
apelido de “gaivota” foi-lhe dado pelos pais, em função de seus
“gritos agudos de pássaros do mar”(p.11) – gritos proferidos
na tentativa de “falar”. Em francês, as palavras “mouette” e
“muette” representam, respectivamente, “gaivota” e “muda”,
uma semelhança fonética que reforçou esse apelido.
Os
problemas começam desde os primeiros contatos com os médicos especialistas:
seu pediatra não acreditava que ela seria surda. Aos nove meses, um
especialista deu o diagnóstico de surda profunda, informando que
poderia falar com a colocação de aparelho, reeducação ortofônica
e evitando a linguagem gestual. E nada de contato com adultos surdos.
Em
suas lembranças da primeira infância, resume essa fase de sua vida
como “Um caos na minha cabeça, uma sequencia de imagens sem
relação umas com as outras..” (p.14).
Seguindo
o conselho dos “especialistas”, seus pais iniciaram tratamentos
com uma ortofonista, aprendendo a oralizar palavras básicas que,
para ela, representavam “movimentos da boca e gestos da mão”
(p.17).
Emmanuelle
relata que começou a usar aparelho auditivo, mas denuncia sua
ineficácia: “Ele colocava ruídos dentro da minha cabeça, todos
iguais, era impossível diferenciá-los.”(p.18)
Sobre
o silêncio, conta que o seu “mundo inteiro era negro silêncio, a
não ser por meus pais, sobretudo minha mãe. O silêncio tem pois um
sentido todo meu, o de ser a ausência de comunicação. Em outras
palavras: nunca vivi no silêncio completo.” (p.19 – grifo
meu).
Ainda
sobre os sons, relata que “Há sempre uma ligação entre as cores
e os sons que imagino...Negro é sinal de não-comunicação, logo,
de silêncio.” (p.20).
Com
a mãe estabelece uma linguagem inventada, “feito de mímica e de
gesticulação.” (p.21).
Aos
sete anos, com um aparelho de audição, conta que apenas sentia as
vibrações ampliadas, sem sons significativos, apenas barulhos que a
angustiavam. Serviram para diferenciar os surdos dos ouvintes, pois,
tinha agora como perceber quem os usava.
Sua
percepção da música fora despertada pelo “tio Fifou”, que
tocava violão e, na tentativa de lhe passar alguma sensação, pedia
que ela mordesse o violão enquanto tocava – de fato, as vibrações
lhe traziam uma sensação nova. Passou a gostar de concertos musicais,
observando as vibrações, as cores, as bochechas dos trompetistas, o
brilho dos saxofones: “...a música é um arco-iris de cores
vibrantes” (p.28).
Apesar
da som ser para ela um mistério nas músicas, relata que apenas uma
vez sente ter percebido a música pela voz de Maria Callas. Essa
declaração da autora é curiosa e, ao mesmo tempo, intrigante:
Maria Callas consegue, com sua qualidade musical, sensibilizar alguém
que não consegue ouvir.
Passa
a gostar da dança e diverte-se quando vai a boates com os amigos: “A
dança está no corpo” (p.29).
Sobre
a morte, quando criança, por conta da morte de seu gato, entendeu
que representava “acabou-se, está terminado” (p.32), frase dita
por seus pais. Cria que os adultos seriam imortais, pois saím e
voltavam, sumiam e reapareciam. Quanto a ela, não se via chegando à
idade adulta, pois nunca havia visto um surdo adulto. Após a morte
do gato, ganhou outro gato que se chamava Carretel – esse gato
percebeu sua surdez, colocando-se diretamente diante de seu rosto
quando pedia comida, sabendo que, de outra forma, não conseguiria
chamar a sua atenção.
A
primeira tentativa de enfrentar o mundo por seus próprios meios foi
a decisão de ir ao banheiro sozinha. A tentativa foi desastrosa,
ficando presa ao banheiro sem saber como sair,
tendo a porta como uma barreira instransponível para a comunicação
com a mãe.
“Tifiti”
era a maneira que verbalizava a palavra “difícil”, e assim
descreve as dificuldades que sempre enfrentou. Não entendia como os
ouvintes conseguiam se comunicar quando voltados de costas uns para
os outros e sentia-se excluída das conversas à mesa, ou em reuniões
sociais.
Perto
dos seus sete anos de idade, seu pai se impressiona com uma
descoberta, quando de uma reportagem: “o ator e diretor
Alfredo Corrado, falava silenciosamente a língua de sinais.”
(p.46). A reportagem relata a existência do Internacional Visual
Theatre (IVT), criada por Corrado, que trabalhava nos Estados Unidos, na
universidade Gallaudet, para surdos, onde se formara. Esse tornou-se
um marco na vida da escritora, pois seu pai deu-se conta de que
surdos conseguiam chegar à universidade, através da língua de
sinais, fato esse ocultado pelos defensores do método oralista
francês naquela época.
Paralelamente
ao nascimento de sua irmã, Emmanuelle inicia seus estudos em
Vincennes, onde tem contato com a língua de sinais, com Alfredo
Corrado. Dá-se conta de que não conseguia destinguir surdos de
ouvintes, uma vez que conversavam entre si pela língua de sinais.
Alfredo
era um surdo adulto, que não usava aparelhos auditivos: então os
surdos podem se tornar adultos !
Em
Vincennes adquire um sinal: passa a ser “Emmanuelle” para os
ouvintes e “O sol que parte do coração” para os surdos.
Esse
momento de sua vida é relatado como um “renascimento”, um
recomeço, o despertar para um mundo novo, cheio de novas
perspectivas.
O
nascimento de Maria, sua irmã, trouxe outras situações, como a
necessidade de compartilhar a atenção dos pais, mas, sobretudo, deu
a ela a oportunidade de torná-la bilingue, compreendendo a língua
de sinais, passando a ser, assim, alguém com quem pudesse dialogar.
Mas
suas dificuldades não se foram, pois, ia a Vincennes, mas
frequentava a escola tradicional, onde ainda se trabalhava a
pedagogia oralista. Refere-se aos seus colegas de escola: “Passariam
anos tentando fazer de suas gargantas uma caixa de ressonância,
fabricando palavras que nem sempre conheciam o significado.”
(p.59, grifo meu).
Em
uma iniciativa do IVT, Emmanuelle viaja para Washington para conhecer
a universidade Gallaudet. Viaja de avião pela primeira vez e em seu
passeio por Nova Yorque se depara com surdos que se comunicam por
sinais em diversos locais por onde passa – é sua interpretação
de uma “cidade dos surdos”.
A
viagem lhe trouxe a consciência de que era surda: “Eu sou surda
não quer dizer que “eu não escuto”. Quer dizer: “Compreendi
que sou surda”.” (p.67, grifo meu). Essa descoberta refere-se
à consciência de que a surdez não se trata de uma limitação, mas
de uma forma alternativa de comunicação, uma vez que se vê capaz
de se comunicar através de uma língua própria, que pode unir
surdos e ouvintes. “Com a descoberta de minha língua, encontrei a
grande chave que abre a porta que me separava do mundo.” (p.69).
Após
a viagem aos Estados Unidos, o seu pai decide dedicar-se aos surdos e
abre, em Sainte-Anne “o primeiro consultório onde se pratica a
língua de sinais, logo em seguida empregada nos tratamentos com
hospitalização.”(p.73).
Ao
alcançar a quinta série, foi recusada a sua matrícula, o que lhe
causou grande decepção. Foi obrigada a migrar para a única escola
que atendia surdos. Sua mãe lhe informou, entretanto, que o método
adotado para o ensino era oral, o que, em princípio, não foi
claramente compreendido pela autora, mas que depois trouxe uma dura
realidade. O ensino se baseia na leitura labial e a oralidade.
Aí
começa uma etapa da vida da autora em que decide partir para o
confronto, inconformada que se sentia com uma situação, no mínimo,
injusta. No primeiro dia de aula fora proibida a expressar-se na
língua de sinais, mas, já no segundo dia, distribuiu cartilhas na
escola, com instruções sobre a língua dos surdos. “Não havia
dúvidas de que me comportara como uma ativista, uma lider sindical,
como uma agitadora revolucionária.” (p.82). Apesar da simpatia de
alguns professores, que, veladamente a apoiaram, a determinação de
proibir o uso da língua de sinais foi mantida.
Conheceu
surdos que não tiveram o apoio dos pais, que sofreram pela falta de
comunicação, alguns tornando-se até mesmo violentos, que jogaram
aparelhos auditivos em vasos sanitários por não os suportarem.
Apesar
da proibição, desafiava os professores, travava conversas em sinais
quando os mesmos estavam de costas, com os colegas de classe. Define
seu protesto com a máxima “é proibido proibir” (p.84).
Aos
treze anos, sem saber o que seria de seu futuro profissional, vem à
tona uma Emmanuelle revoltada, contra o sistema, indignada com a sua
situação e com a condição dos surdos. Entende os surdos como
pessoas que não desejam ouvir, não como deficientes, como a
sociedade os percebem.
Começava
a se desenvolver e seu corpo já é de uma mulher. Descobre a
sexualidade, os homens. Em especial, começa um relacionamento com um
jovem surdo, apaixonando-se perdidamente, mesmo contra a vontade de
seus pais. Passou a se unir a grupos que se encontravam no metrô,
iam juntos ao Mac Donalds (local onde seu grupo foi abordado para que deixassem o local) e, em um desses momentos, envolve-se em uma
ação de vandalismo (no metrô) – à qual não participou ativamente - e acaba
sendo presa. Sem conseguir se comunicar, sem que lhe seja dado o
direito de entrar em contato com a família, acaba por passar a noite
na prisão. Depois de muita agonia, consegue anotar o número do
telefone de sua casa e o entrega a um policial, que, enfim, decide
contatar seus pais. O pai chegou furioso e tenta levar a amiga, que
dividiu a cela com Emmanuelle, em vão: somente os pais poderiam
retirá-la, e ela continuou na prisão. A revolta com a situação
vivida baseia-se no total despreparo da sociedade em lidar com
surdos, além da violação de direitos básicos.
O
envolvimento com o namorado criou muitos conflitos com os pais, que
atribuiam ao rapaz o comportamento agressivo e as constantes faltas
às aulas na escola. Após algum tempo, prometeu ao pai não mais
faltar às aulas, mas, a razão das faltas era o modelo baseado na
oralidade. Apesar de retomar às aulas, decide ausentar-se mesmo
estando presente, ignorando os professores e suas tentativas em
fazê-la falar.
Engajou-se
em movimentos e manifestações políticas para defesa dos surdos e
da língua dos sinais.
As
reuniões no metrô com seus amigos surdos serviam de escape para as
aulas oralizadas. Mas também a envolveu em situações de risco,
como viajar de metrô pendurada pelo lado de fora e até mesmo uma
tentativa frustrada de roubo. Foi vítima de situações de tentativa
de abuso sexual por duas ocasiões.
Após
saber da infidelidade do namorado, decide deixá-lo. Inconformado, o
rapaz corta os pulsos diante dela – felizmente, o rapaz se
recuperou. A experiência junta-se à inconformidade com o divórcio
de seus pais. Em um momento depressivo, exagera no consumo de álcool,
envolve-se em discussões constantes com sua irmã, por razões
menores. Acha-se feia, consegue perceber que seu estado físico se
deteriora, mas não entende porque não consegue se livrar desse
momento de tristeza. “Fisicamente, sentia-me um trapo, , tinha
mesmo manchas azuis por todo o lado de tanto cair quando bebia.
Moralmente, sentia-me completamente nula.” (p.147).
Após
perceber que chegara ao limite, decide pensar, pela primeira vez, em
seu futuro. Seu amor pela arte e pela criação a colocou diante de
uma nova oportunidade. Quando menina, em idade entre 8 e 9 anos, teve
uma experiência com o teatro, quando foi incentivada a utilizar a
comunicação através do corpo, usando máscaras como forma de
forçar esse tipo de expressão corporal, o que a obrigava a
despresnder-se do vício da observação apenas pelo rosto. Também
nesse momento, participou da peça “Viagem ao Terminal do Metrô”.
Entretanto,
impôs-se uma condição para que pudesse retomar essa carreira: a
nacessidade de alcançar a universidade: “Em Vincennes, Alfredo
Corrado apenas se ocupava do teatro para adultos. “Faça seu
bacharelado”, dizia-me sempre, “e veremos do que você é
capaz.”(p.150).
Essa
nova imposição passou a ser sua meta de superação. Passou a se
entregar aos estudos para alcançar o bacharelado, que em Morvan,
tinha a duração de três anos. Paralelamente, buscou formas de
independência financeira, outro desejo que há muito alimentava,
trabalhando como baby-sitter. Também fazia faxina na casa de seu
avô, um pesquisador.
Consegue
um papel num filme de Ariane Mnouchkine, com a participação em 30
sengundos. Participou, na sequencia, da “festa do Olhar, que reuniu
surdos e ouvintes para criações curtas de mais ou menos cinco
minutos.”(p.155).
A
autora participa também de um grupo de voluntários para desenvolver
uma comunicação eficiente sobre a AIDS para os surdos (AIDES), que,
em grande parte, não entendem o que se trata pela falta de uma
divulgação adequada. Até mesmo o símbolo da AIDS assemelha-se a
um sol, o que faz com que muitos pensem que a prevenção se dá por não se exporem ao sol.
Um
novo obstáculo se põe à sua frente: na França, o estudo para
surdos não chega ao bacharelado, obrigando aos alunos o esforço
extra de depender de um tradutor, o colega ao lado, ouvinte, que faz
anotações em sala de aula e repassa, posteriormente, cópia para o
surdo. Encontra surdos com histórias de exclusão e desinformação
que a deixam ainda mais indignada, políticos que se aproveitam dos
surdos para se promoverem, baseados em propostas de governo muitas
vezes excludentes e preconceituosas. Pais que enganam filhos surdos
por vergonha de vizinhos e parentes e até mesmo deficientes físicos
que não compreendem o mundo dos surdos, barrando sua participação
em movimentos reivindicatórios.
Apesar
da limitação imposta na universidade, apoia-se na pesquisa em
livros e dicionarios para suprir as dificuldades encontradas no
aprendizado pela leitura labial.
Em
1991 tenta passar no teste para o bacharelado, mas fracassa, apesar
dos esforços. Os pais insistem para que ela tente novamente, não
desista.
Então,
um diretor de teatro, Jean Dalric, a procura e a convida para
participar da peça “Os filhos do silêncio”, no papel principal,
do personagem “Sara”. Apesar da desconfiança na pessoa de Jean,
alimentada pela mãe, decidiu se preparar para o papel,
encontrando-se com ele por seis meses, para o desenvolvimento dessa
personagem. Mais uma vez, Emmanuelle impõs-se a condição de
passar antes no bacharelado.
A
autora relata uma conversa entre a irmã e sua mãe sobre a
hipotética possibilidade de uma operação milagrosa que viesse a
fazê-la ouvir. Este ponto eu considero como de grande importância
na narrativa, pois, revela o que pensa a autora a respeito de ser
surda. Escrevendo de forma magnífica, emociona o leitor ao relatar
que a tentativa dos ouvintes em fazer com que os surdos ouçam ou
falem configura-se numa tentativa de fazer com que todas as pessoas
sejam iguais, seguindo um modelo de perfeição que não inclui os
surdos. Seria como fazer com que ninguém mais nascesse “negro”,
ou que todos fossem “loiros”. “Por que não aceitar as
imperfeições dos outros?..... tenho meus olhos, eles observam ainda
melhor que os seus, forçosamente. Tenho minhas mãos que falam. Um
cérebro que organiza as informações, à minha maneira, segundo
minhas necessidades.” (p.178, grifo meu). “O mundo não
pode e não deve ser perfeito. É sua riqueza.”(p.178, grifo
meu).
A
autora lembra a história dos surdos como uma constante luta por
conquistar sua autonomia, a insuportável imposição de aparelhos
auditivos, muitas vezes implantes feitos em crianças, que não estão
aptas para manifestar opiniões, sujeitas a todo tipo de
experiências.
Emmanuelle consegue,
enfim, o bacharelado, aos vinte anos de idade e parte para seu sonho,
sentindo-se livre. Parte, então, para o teatro, para repesentar
“Sara” em “Os Filhos do Silêncio”. Em sua estréia, apesar
do medo, consegue sair-se bem. A peça é exibida mais vezes e as
críticas são positivas. A peça é então, indicada para o prêmio
Moliére, Emmanuelle indicada para o Moliére de revelação teatral
de 1993 e Jean para o prêmio de melhor adaptação. Ambos conquistam
o prêmio. Atônita com a conquista, sobe ao palco e, sem se dar
conta, recorre à língua dos sinais quando percebe: “vejo uma
pessoa, depois algumas outras, e finalmente o público inteiro!
Braços levantados, mãos em formato de borboleta, dedos fazendo o
sinal da união.”.(p.196).
Sua carreira decola
no teatro e, posteriormente, enfrenta o desafio de escrever o livro
“O Vôo da Gaivota”, objeto desta resenha: mais uma vez, algo
considerado impossível, mas realizado, apesar das dificuldades.
Sobre livros para
surdos escritos por ouvintes, cita o escritor Jean Grémion, na obra
denominada “O planeta dos surdos”, quando revela: “Os
ouvintes têm tudo a aprender com aqueles que falam com seu corpo. A
riqueza de sua língua gestual é um dos tesouros da
humanidade.”(p.204, grifo meu).
Finalizando, tive a
grande oportunidade de conhecer essa obra e essa autora, que
conseguiu traduzir, de maneira poética e leve, todo um contexto
cultural que envolve os surdos pelo mundo. Se, na França, Emmanuelle
conseguiu avanços, aqui no Brasil também surgem personagens
importantes que lutam pela inclusão e reconhecimento da cultura
surda.
Mas ainda existe
muito a conquistar e relatos sobre injustiças e exclusão são
trazidos por aqueles que se aproximam dessa parcela da população.
É uma leitura
recomendada, ou melhor, obrigatória para iniciantes no tema. Que
sirva de inspiração para a contrução de um mundo melhor e,
sobretudo, bilingue.
João Abeid Filho
11 de agosto de 2014
Comments
Pode ter sido problema com a tradução, confesso que não domino esse assunto, mas apenas trouxe o tema para reflexão.