Há pessoas que vão à praia para mostrar o corpo; Há pessoas que vão à praia para ver outros corpos; Há pessoas que vão à praia para se bronzear; Há pessoas que vão à praia para postar fotos nas redes sociais; Há pessoas que vão à praia para andar na areia; Há pessoas que vão à praia para ver o mar; Há pessoas que vão à praia para se banhar; Há pessoas que vão à praia para pescar; Há pessoas que vão à praia para meditar; Há pessoas que vão à praia e mergulhar em reflexões sobre o passado; Há pessoas que vão à praia para refletir sobre o futuro e suas inquietações; Há pessoas que vão à praia para surfar; Há pessoas que vão à praia em embarcações e ganham o alto mar; Há pessoas que vão à praia para ver o sol nascer; Há pessoas que vão à praia para ver o pôr do sol; Há pessoas que vão à praia para construir castelos na areia; Há pessoas que vão à praia para vender produtos aos banhistas; Há pessoas que vão à praia por profissão, para salvar os afog
Alguns políticos, e não são poucos, aprenderam o caminho da bestialidade, dos discursos que não somente promovem o ódio, como debocham do conhecimento científico, das estatísticas e dos fatos. Para um público que se deixa levar por lendas, líderes religiosos oportunistas e ávidos de poder, esse tipo de político agrada. Isso porque, ao questionar o inquestionável, oferecem um manto protetivo para a ignorância e desconhecimento do cidadão que, além de tolo, se orgulha de sê-lo. Se escondem em livros tidos como sagrados, pois, nessa condição não existem refutações plausíveis, mas, apenas heresias. A escalada da ignorância permanece. E existem cartilhas a serem seguidas. Homens precisam mostrar músculos, odiar a diversidade e todo tipo de criatura que não constar de seu limitado leque de modelos plantados como "morais". Precisam andar armados, como se vivêssemos num faroeste. Toda a nova descoberta de síndromes, o que é resultado de pesquisas que permitem, pelo
Emmanuelle Laborit nasceu surda na França no ano de 1971. Assim como grandes personalidades são forjadas em lugares, épocas e culturas caóticas, Emmanuelle tornou-se símbolo pela sua luta por direitos elementares negados aos surdos e pela sua obstinação em alcançar seus sonhos. Emmanuelle teve forte apoio dos pais, mas encontrou um modelo pedagógico equivocado. Ao descobrir a língua de sinais, percebe que existe uma “cultura” praticada pelos surdos, um mundo novo no qual encontra lugar para se desenvolver e alcançar o que parecia ser impossível. Nesse livro, ela conta sua trajetória, uma leitura suave e, ao mesmo tempo, emocionante e esclarecedora. A autora parte de sua infância para expor suas dificuldades iniciais, quando as palavras lhes representavam um grande mistério. Relata que vivia no momento presente, não tinha noção do que representa o passado ou o futuro, nem mesmo a consciência de sua própria individualidade, noções que só alcançaria após ter contato com
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