No final de 2016, o Atendimento Social da empresa de saneamento em que trabalho, na cidade de Joinville, foi procurado por um grupo que prestava apoio a um acampamento cigano na Rua Agulhas Negras. Fomos ao local para entender a situação. Encontramos um acampamento cigano, liderado por mulheres, cinco irmãs viúvas vivendo em situação de vulnerabilidade social. Sem acesso à água, por não serem proprietárias do terreno que ocupavam, comprava água de uma vizinha que se situava no lado oposto da rua. Essas mulheres ciganas, que se autointitulam “Calins”, sofriam com doenças e dores que se agravavam com a tarefa de carregar baldes de água diariamente. A expectativa de atendimento era nula, mas, observamos que o terreno era, em parte, propriedade de uma igreja, que utilizava como estacionamento para seus fiéis. Assim sendo, em reunião com o pastor, conseguimos que fosse solicitada a ligação de água para esse terreno, de onde as Calins levavam, então, a água por mangueira até o aca...
Há pessoas que vão à praia para mostrar o corpo; Há pessoas que vão à praia para ver outros corpos; Há pessoas que vão à praia para se bronzear; Há pessoas que vão à praia para postar fotos nas redes sociais; Há pessoas que vão à praia para andar na areia; Há pessoas que vão à praia para ver o mar; Há pessoas que vão à praia para se banhar; Há pessoas que vão à praia para pescar; Há pessoas que vão à praia para meditar; Há pessoas que vão à praia e mergulhar em reflexões sobre o passado; Há pessoas que vão à praia para refletir sobre o futuro e suas inquietações; Há pessoas que vão à praia para surfar; Há pessoas que vão à praia em embarcações e ganham o alto mar; Há pessoas que vão à praia para ver o sol nascer; Há pessoas que vão à praia para ver o pôr do sol; Há pessoas que vão à praia para construir castelos na areia; Há pessoas que vão à praia para vender produtos aos banhistas; Há pessoas que vão à praia por profissão, para salva...
Hoje eu andava pela rua quando encontrei um homem com um cãozinho, desses vira latas barbudinhos. O cãozinho, ao me ver, pulou em minhas pernas pedindo um afago. O seu dono, então, me contou a história do cãozinho simpático. Esse cãozinho apareceu no museu do Sambaqui e passou a ser cuidado pelos funcionários daquele museu. Ganhou nome: "Tupi". Certo dia,. porém, entrou na casa desse homem, próximo ao museu, e tomou a casa como sua. Adotado então, passou a se chamar "Frank". Frank fez apenas uma exigência: todos os dias seu novo dono precisa levá-lo ao museu do Sambaqui, para que ele possa rever seus antigos amigos cuidadores. A história do cãozinho Frank adoçou meu dia e me convenceu, mais uma vez, que a atenção ao caminho nos permite saborear saberes sempre interessantes e imprevisíveis.
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