ESCREVO PARA NINGUÉM
Escrevo com a certeza de que poucas pessoas lerão. Não me importo. De fato, meu blog tem sido acessado por pessoas que não conheço. E esse acesso se dá, na maior parte das vezes, por conta de buscas rápidas nas plataformas de pesquisa onde, por acaso, um título que postei coincide com um interesse qualquer. Despejo pensamentos como quem joga as roupas malpassadas dentro do armário do quarto. Depois esqueço do que escrevi. Com certeza posso me surpreender com coisas que postei há algum tempo. Assim, reproduzo a vida, onde produzimos de forma inacabada e mal finalizada muitos projetos. Jogamos no guarda-roupas e esquecemos. No fundo desse guarda-roupas existem pensamentos passados, mal vividos. Alguns até promissores, mas, esquecidos no fundo escuro, ficarão esquecidos e, um dia, desaparecerão. Melhor talvez, porque somos movimento. Mudamos como a direção dos ventos. Queremos ser livres mas estiramos as velas e somos levados. O que ficou para trás não é nada mais que um