UM CICLISTA DISCURSA NA PRAÇA, E A BICICLETA GANHOU O BRASIL

Um ciclista discursa na praça, e a bicicleta ganhou o Brasil.(autor desconhecido, pois que me disse isso em um sonho no dia de hoje)

Hoje sonhei que estava em um lugar e encontrei uma jornalista, diante de um computador, falando por um microfone a frase acima.

Os sonhos são estranhos, trazem situações inesperadas. Eu, particularmente, tenho sonhos bem ecléticos, talvez por minha vida ter sido bem eclética.

Às vezes sonho com algo tão engraçado que acordo me chacoalhando de rir. Outras vezes, os sonhos são sombrios e acordo angustiado.

Mas, não é a primeira vez, este sonho de hoje me trouxe uma frase completa e, apesar de parecer sem sentido, parece estar trazendo muitas reflexões dignas de interpretações as mais diversas. 

Esse ciclista, que poderia ser eu, pois tenho minha bicicleta como principal meio de transporte, foi a uma praça para discursar e a bicicleta acabou ganhando o Brasil.

Talvez seja uma mensagem do além, de alguém que desejava me dizer que eu poderia levar uma mensagem em algum meio de acesso público e essa mensagem ganharia o Brasil.

Teria eu tal talento ou sorte? Acho pouco provável.

O fato é que me debruço há algum tempo a pensar que o mundo caminha de forma desordenada e caótica. Quando pensava que certos terrores estavam no passado, tropeçamos em pensamentos terríveis, violências infundadas e retrocessos inexplicáveis.

Vejo a pandemia atual potencializar rivalidades, incoerências. 

Vejo o povo sem chão, muitos - e cada vez mais - entrando em desespero por falta de renda, falta de vagas em hospitais, falta de respeito, falta de atenção, falta de humanidade.

Se eu pudesse encontrar uma praça e dizer algo que viesse a ganhar o Brasil, que essa mensagem fosse de amor incondicional.

O amor parece ser a fórmula natural do universo e o único caminho para o crescimento humano.

Para aqueles que porventura não conseguirem atingir essa constatação, sugiro analisar sua antítese: o desamor.

O desamor nos torna egoístas, limitados e violentos. 

Limitados pelo egoismo, pois, para aumentar o conhecimento é preciso, antes, assumir que somos ignorantes, o que requer humildade.

Violentos por não encontrarmos argumentos, por não nos conhecermos, ou pior, por não aceitarmos quem somos e culparmos os outros por esse sofrimento.

Se eu quiser construir algo, terei que me dedicar com amor, caso contrário, o resultado será medíocre ou desprovido de sentido. Com amor, eu construo catedrais, sem ele, paredes frias e mal feitas.

Com amor, me preocupo com o outro, sou empático e, assim como o reino animal, luto pela preservação de minha espécie. 

Na natureza, se deixo de pensar na espécie para pensar de forma egoísta e solitária, isolo-me e me torno presa certa de meu pior predador.

Acho que é isso: seria eu então esse ciclista, este espaço a praça e a internet o Brasil.

Que siga minha mensagem inspirada em sonho: o remédio para o ódio é seu oposto, o amor. Assim, pratiquemos o amor incondicional e aqueles que promovem o ódio se sentirão perdidos. Quem sabe até se convertam ao amor incondicional, deixando de pensar em si mesmos, em lideres políticos, e passando a se preocupar com todos, sobretudo com aqueles mais frágeis, mais pobres, doentes, idosos. 

Assim, quem sabe, deixemos de ser números estatísticos e nos tornamos o que de fato se espera de nós: humanos.




Comments

Popular posts from this blog

A PRAIA

GUERRA À ESTUPIDEZ

Resenha do livro: O Vôo da Gaivota, de Emmanuelle Laborit.