SENTIDO DA VIDA – UMA BUSCA AO DESCONHECIDO
Embora vivamos num universo – ou será multiverso? – em constante movimento, apegamo-nos a questões imaginadas imutáveis. Talvez a maior razão disso seja a não aceitação da morte, de nossa finitude. Imaginamos leis imutáveis e limites que, por não encontrarem fundamento no mundo real, tornam-nos expostos a acontecimentos inexplicáveis e, por essa razão, inaceitáveis dentro de nossos limitados conceitos. Nosso desconhecimento sobre tudo, desde nossas menores partes como células e átomos, até a estonteante e incompreensível imensidão do Cosmos, nos traz tamanha insegurança que nos leva a criar teorias que tragam algum sentido a tudo e a nós mesmos. Ao mesmo tempo, não nos confortamos com essas teorias, posto que são limitadas à nossa compreensão de tudo. Não encontramos o “sentido” das coisas, da vida e de nossa existência. Essa busca por um sentido que desconhecemos, nos traz muito desconforto e, nos casos mais graves, a depressão. Penso que o erro encontra-se em imagin