A VELOCIDADE DO TEMPO E A SINGULARIDADE DE CADA UM
“Como é bom estar viva, respirar e apreciar cada instante, assim como eles são”. Monja Coen O tempo, assim como tudo o mais, está sujeito a um ponto de observação. Interessante esse ponto de observação, que é muito particular e específico, mas, também sofre a influência de quem está a observar. Se eu saio à rua e vejo uma pessoa, além de avalia-lo, eu o percebo assim como a mim mesmo, através de comparações. Me entendo como gordo se estou em meio a pessoas de menor peso que eu. Me vejo idoso, se em meio a pessoas mais jovens. Enfim, nossas avaliações partem dessas comparações. Mas, quão melhor seria se nossa observação tivesse como parâmetro a diversidade, a percepção de que somos únicos e, por essa razão, com valores intrínsecos. Assim nos veríamos livres de muitos tipos de comparações. Poderia pensar: sou mais pesado que aqueles que me cercam, o que me torna diferente e particular, me faz um indivíduo. Tenho mais idade do que as pessoas que me cercam, o que sig