Protagonistas vivos da história de Joinville correm o risco de despejo de uma área "pública".
No ano de 1986,
um calçadão foi construído na Rua do Príncipe em Joinville/SC. Artesãos se
mobilizaram e, através da Associação Joinvilense de Artesãos - Ajart,
reivindicaram e conseguiram da prefeitura a permissão para ocuparem o espaço
revitalizado, para a realização da Feira de Artesanato. Iniciada nos anos 70, a
Feira ganhava, então, um espaço enobrecido. Em 2004, numa ação
violenta, a Feira de Artesanato foi removida do calçadão e o mesmo foi
totalmente destruído para abertura ao trânsito de veículos.
O episódio da
destruição do calçadão em 2004 revela uma desproporcionalidade de forças entre
os gestores públicos, que agiram com força policial fortemente armada contra
artesãos desarmados e atônitos.
O governo
gestor, que tenta disciplinar, definir lugares e controlar seus usos,
atropelando o destino de trabalhadores honestos que escolheram no artesanato
sua fonte de renda.
Os artesãos foram forçados a mudar da Rua do Príncipe para a Praça onde se encontra a biblioteca pública municipal, local de menor fluxo de pessoas e com consequente diminuição na renda desses trabalhadores.
Os artesãos foram forçados a mudar da Rua do Príncipe para a Praça onde se encontra a biblioteca pública municipal, local de menor fluxo de pessoas e com consequente diminuição na renda desses trabalhadores.
Mais uma vez
assistimos a uma ação dessa natureza que poderá comprometer o sustento dessas
famílias.
Ao usar o
discurso de disponibilização do espaço público de maneira democrática, a
prefeitura poderá retirar os atuais artesãos e sortear seu espaço para uso.
Concordamos com
o uso público do espaço, mas, que sejam respeitados os artesãos que ocuparam
esse espaço desde o início e que se utilizam dele para sua sobrevivência.
Esses artesãos,
muitos deles agora já idosos, não tem outra fonte de renda e, se forem
retirados do espaço, poderão ser injustiçados num momento em que mais precisam
de apoio.
Que sejam
sorteados novos espaços, mas, que se mantenham aqueles artesãos que sempre
estiveram na rua e que já são parte da história desta cidade.
Fonte: Reportagem do Periódico "A Notícia", de 2009 - disponível em http://anoticia.clicrbs.com.br/sc/noticia/2009/09/o-hippie-numero-um-2651657.html
Existe uma forma de ajudar nesse processo: um projeto de lei está em tramitação na Câmara de Vereadores e pretende assegurar o direito de uso do espaço para esses trabalhadores.
Ainda não existe data definida para a votação, mas, o vereador Maycon Cesar Rocher, autor desse projeto de lei, estará presente a reunião com os artesãos na próxima segunda-feira, dia 18 de abril de 2016, na Rua Luiz Niemeyer, 184, no Centro, às 20h00 (Sindicato dos Mecânicos).
Vamos comparecer e mostrar que os artesãos não estão sós nessa luta !!
Fonte: Reportagem do Periódico "A Notícia", de 2009 - disponível em http://anoticia.clicrbs.com.br/sc/noticia/2009/09/o-hippie-numero-um-2651657.html
Existe uma forma de ajudar nesse processo: um projeto de lei está em tramitação na Câmara de Vereadores e pretende assegurar o direito de uso do espaço para esses trabalhadores.
Ainda não existe data definida para a votação, mas, o vereador Maycon Cesar Rocher, autor desse projeto de lei, estará presente a reunião com os artesãos na próxima segunda-feira, dia 18 de abril de 2016, na Rua Luiz Niemeyer, 184, no Centro, às 20h00 (Sindicato dos Mecânicos).
Vamos comparecer e mostrar que os artesãos não estão sós nessa luta !!
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