NÃO SOMOS HERÓIS, MAS, SOMOS SAGRADOS
Me lembro que ainda muito jovem, eu tinha um sentimento de que havia algo muito intenso em mim. Algo que queria sair e se mostrar, mas, não sabia como. Às vezes eu acho que minha submissão aos percalços da juventude e adolescência de bullying foram, e são, limites que não consegui superar. Outras vezes, percebo que tive, e tenho, oportunidades que muitos não têm. O tempo passa e eu envelheço, sabendo que talvez tudo isso que sinto, ainda sinto, morrerá comigo. Serei incapaz de ver resultado dessa força e morrerei como todo ser humano mediano. Seria isso o resultado de anos de exposição, através de filmes e comunicações em todos os meios, a feitos heroicos de pessoas, ou personagens, que se tornaram imortais na memória da história? Estaríamos condicionados a nos ver como cidadãos medianos, sem importância histórica e, assim, adotarmos modelos? Afinal, voltando à questão do sentido da vida, seríamos mais ou menos do que nos julgamos? O fato de ter nascido saudável, ter si