QUANDO SOMOS CHAMADOS A AJUDAR UM DESCONHECIDO
No sábado, dia 14 de junho deste ano de 2025, eu e minha esposa caminhávamos pelo bairro da Enseada, em São Francisco do Sul, quando cruzamos, na calçada, com um senhor. Após cruzar conosco, ao chegar à esquina ele se virou e me chamou. Com os olhos vermelhos, um tanto alcoolizado, me contou que precisava de ajuda: “sou caminhoneiro, minha mulher me traiu, não sei se me mato ou mato ela...” Aquele momento foi terrível, pois, me colocou uma imensa responsabilidade sobre a resposta possível que eu pudesse oferecer àquele senhor e suas consequências. Vi que ele estava precisando de alguém que o ouvisse e o aconselhasse. Eu disse a ele que matar ou se matar não resolveria nada. Que a dor que ele estava sentindo era forte, mas, que teria que enfrentar. Perguntei sobre a família: ele me disse que tinha a mãe e que também tinha filhos. Aproveitei e perguntei: “seus filhos se espelham em você: se, no futuro, tiverem que lidar com uma situação semelhante, você gostaria que...